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segunda-feira, 12 de maio de 2008

Greve de motoristas continua até amanhã com paralisação total do serviço

Folha Vitória

Manhã de segunda-feira (12) conturbada para os moradores da Grande Vitória que dependem do transporte coletivo. Os ônibus não saíram das garagens e os pontos estão lotados por causa da greve de motoristas que impediu que 100% da frota operasse. Segundo os rodoviários, a paralisação continuará até o final do dia, sem que nenhum veículo circule. Caso não haja diálogo entre a categoria e os empresários do setor, amanhã a situação será a mesma.

Uma ordem judicial obrigava que 50% da frota oferecesse o serviço à população. De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários (Sindirodoviários), Edson Bastos, a categoria se reuniu neste domingo (11) e se revoltou com a Ceturb, que entrou com uma liminar na Justiça antes mesmo da greve começar. A expectativa da categoria era de que apenas 30% dos veículos circulassem.

“A previsão é de que os ônibus não saiam das garagens hoje e essa situação permaneça até o fim do dia. O que vamos tentar é circular pelas garagens e convencer os trabalhadores a rodarem com pelo menos 50% da frota. Não vamos nem tentar sair com 30% já que estaríamos ilegais do mesmo jeito”, comentou Bastos.

O valor da multa para o Sindirodoviários por descumprimento da ordem judicial é de R$ 50 mil. Haverá uma audiência de conciliação esta segunda-feira, às 14 horas, no órgão, mas Bastos alega que ainda não foi informado sobre ela.

Os pontos de ônibus ficaram lotados e por causa do aumento de carros nas ruas, houve engarrafamento em alguns pontos da cidade, como na 2º Ponte, por exemplo. Nos Terminais do Sistema Transcol, não houve movimentação alguma de veículos no início dessa manhã.

A diretora presidente da Companhia de Transporte Urbano da Grande Vitória (Ceturb-GV), Denise Cadete, disse que a paralisação total do serviço foi uma surpresa para o órgão. Segundo ela, os motoristas bloquearam os ônibus que foram buscar alguns funcionários para dar início às atividades do dia e ameaçaram apedrejar os carros que saíssem das garagens mesmo que houvesse usuários em seu interior.

“A liminar foi transmitida aos veículos de comunicação que a publicaram e a determinação da Justiça era de que 50% da frota circulasse. Ainda estamos em fase de conciliação e a greve foi precipitada”, comentou.

O diretor executivo da GV-Bus Elias Baltazar disse que os rodoviários possuem o sexto maior salário da categoria no país e que com os reajustes oferecidos através das negociações, eles passariam a ter o quarto. “Os rodoviários estão fora da realidade”, comentou.

A Ceturb irá buscar ainda esta manhã medidas operacionais e judiciais que garantam pelo menos 50% da frota circulando durante a greve, segundo Cadete.

http://www.folhavitoria.com.br/site/?target=noticia&cid=8&ch=58963c2d8859a804abd7b0e5fb89c76f&nid=42724

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