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terça-feira, 17 de julho de 2012

A máquina de moer carne humana chamada de BRT e a falácia do transporte público modelo

Não é de hoje que o governo do estado  vem propagandeando o BRT (Bus Rapid  Transit) como solução de todos os  problemas da mobilidade urbana na  Grande Vitória. O vídeo ao lado é um belo  exemplo disso.

O que é apresentado como solução, não    passa de marketing. Salvo algumas   poucas melhorias a curto prazo, o BRT    funciona como um verdadeiro causador     de acidentes ou, simplesmente, uma   maquina de moer carne humana. 

Em Curitiba, as estatísticas de acidentes são assustadoras. Como pode ser visto nesta matéria, o BRT é responsável por um atropelamento de pedestre a cada três dias em Curitiba. Além disso, desde 2007, todos os anos registraram mais de 100 atropelamentos pelos ônibus do sistema BRT, com exceção de 2009, onde foram registrados 92 atropelamentos. E não para por aí. Esses dados referem-se apenas aos atropelamentos de pedestre, há de se considerar também os atropelamentos a ciclistas, motociclistas e acidentes envolvendo outros veículos automotores.

Há outros problemas que vale ressaltar. O BRT é um projeto minimamente eleitoral e lucrativo. Eleitoral porque a primeira fase de construção do projeto está prevista para o fim do primeiro semestre de 2014 (ano de eleições para presidente, senadores, deputados e governador) e lucrativo porque ocorrerão demissões em massa dos trabalhadores - visto que a tarifa será cobrada nos "tubos" - além transportar um número de passageiros superior ao que é transportado pelo sistema transcol (tudo socado) e aumento no preço da tarifa.

Outro problema que é bem pertinente, refere-se à construção dos corredores. Grandes obras com licitações fraudulentas estão por vir, gastos desenfreados com dinheiro público e muita dor de cabeça. Durante sua construção, como já é rotineiro na grande vitória, o transito ficará mais engarrafado devido às interdições de vias. Tudo isso para algo que vai trazer uma melhoria bem rasa ao trânsito da Grande Vitória.

Mais do que problematizar o BRT, é preciso entender a necessidade de ter um transporte público, de qualidade e que atenda às reais necessidades da classe trabalhadora que sangra diariamente dentro dos ônibus, não se deixando ludibriar pelo sofisticado marketing do BRT. Segue abaixo um vídeo do MPL Curitiba que mostra o BRT sem o marketing falacioso

Um comentário:

Sonhador disse...

http://www.ted.com/talks/jaime_lerner_sings_of_the_city.html