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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Nota à imprensa

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A Tribuna solicitou uma resposta ao MPL sobre o novo passe "livre" do governo do estado.
O MPL-Grande Vitória compõe, junto a outros coletivos e indivíduos, o MCA.



Essa não foi a reivindicação, mas é uma conquista já que forçou Casagrande a dar uma resposta as manifestações contra o aumento das passagens.
Ao mesmo tempo parece uma tática para calar um movimento de maioria estudantil, que luta por direito a mobilidade de toda população.

O governo escolheu alguns líderes estudantis partidários a eles para representarem o acordo, mas o MCA nunca exigiu passe livre para estudantes e sim redução da passagem.

Além do mais, este passe na verdade é limitado, como o dos estudantes de ensino médio.
O que o governo dá não é um direito e sim um benefício, que é pago diretamente à GV-bus num pacote anual junto com o aumento.


Eduardo Vieira Ramos
Integrante do MCA - Movimento Contra o Aumento


Sairá na Edição de A Tribuna do dia 18.07.2012

terça-feira, 17 de julho de 2012

A máquina de moer carne humana chamada de BRT e a falácia do transporte público modelo

Um comentário:
Não é de hoje que o governo do estado  vem propagandeando o BRT (Bus Rapid  Transit) como solução de todos os  problemas da mobilidade urbana na  Grande Vitória. O vídeo ao lado é um belo  exemplo disso.

O que é apresentado como solução, não    passa de marketing. Salvo algumas   poucas melhorias a curto prazo, o BRT    funciona como um verdadeiro causador     de acidentes ou, simplesmente, uma   maquina de moer carne humana. 

Em Curitiba, as estatísticas de acidentes são assustadoras. Como pode ser visto nesta matéria, o BRT é responsável por um atropelamento de pedestre a cada três dias em Curitiba. Além disso, desde 2007, todos os anos registraram mais de 100 atropelamentos pelos ônibus do sistema BRT, com exceção de 2009, onde foram registrados 92 atropelamentos. E não para por aí. Esses dados referem-se apenas aos atropelamentos de pedestre, há de se considerar também os atropelamentos a ciclistas, motociclistas e acidentes envolvendo outros veículos automotores.

Há outros problemas que vale ressaltar. O BRT é um projeto minimamente eleitoral e lucrativo. Eleitoral porque a primeira fase de construção do projeto está prevista para o fim do primeiro semestre de 2014 (ano de eleições para presidente, senadores, deputados e governador) e lucrativo porque ocorrerão demissões em massa dos trabalhadores - visto que a tarifa será cobrada nos "tubos" - além transportar um número de passageiros superior ao que é transportado pelo sistema transcol (tudo socado) e aumento no preço da tarifa.

Outro problema que é bem pertinente, refere-se à construção dos corredores. Grandes obras com licitações fraudulentas estão por vir, gastos desenfreados com dinheiro público e muita dor de cabeça. Durante sua construção, como já é rotineiro na grande vitória, o transito ficará mais engarrafado devido às interdições de vias. Tudo isso para algo que vai trazer uma melhoria bem rasa ao trânsito da Grande Vitória.

Mais do que problematizar o BRT, é preciso entender a necessidade de ter um transporte público, de qualidade e que atenda às reais necessidades da classe trabalhadora que sangra diariamente dentro dos ônibus, não se deixando ludibriar pelo sofisticado marketing do BRT. Segue abaixo um vídeo do MPL Curitiba que mostra o BRT sem o marketing falacioso

domingo, 15 de julho de 2012

Passe livre universitário e Roletas gigantes.

Um comentário:
Chegaram à Grande Vitória as novas roletas da GV-bus.

O mais interessante é que se repete a estratégia de vários anos.

Primeiro noticiam a extensão de um benefício. Desta vez, o passe "livre" do governo chega aos estudantes de curso técnico e universitário "carentes", com as mesmas limitações do que já era fornecido aos estudantes de ensino médio. (Passe "Livre" Concedido em 2008)

Trajeto casa-escola-casa, válido somente em dias de semana, e em andamento as condições de limites de horário e linhas. 

Essa é a segunda tentativa de calar os protestos com base majoritariamente estudantil.

Depois, a notícia repetidíssima de puladores de roleta (jumpers ou catraqueiros) aos milhares.

A notícia sem muito fundamento se revela completamente falsa quando o jornal faz suas multiplicações - Sim o jornal é quem faz -. Com a base crescente anual de 4 mil pulos de roleta diários, multiplica-se ao mês. E tão logo surge a manchete: "120 mil pessoas pulam a roleta por mês na Grande Vitória".

Não precisa muita inteligência para ver que isso é um panfleto dos sindicatos das empresas de ônibus, encabeçado pela GV-bus, o nome da pessoa jurídica da Família Chieppe.

Isso num prazo de uma ou duas semanas termina com a notícia pelos jornais de que serão implementadas novas roletas, que impedirão o pulo das mesmas. A notícia completa o caso com a solicitação de Elias Baltazar (porta-voz da GV-bus) à Polícia Militar do Espírito Santo de policiamento para impedir tais ações.
A polícia não teria outros problemas a solucionar? Cuidar de roleta é ofensa.

Consulte os jornais corporativos online:
http://folha.com.br
http://gazetaonline.com.br

E de lotação e qualidade nada se fala.