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quarta-feira, 31 de julho de 2013

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A farsa da perícia que incriminou um ativista do MPL, estudante do curso de Serviço Social da UFES


Nesse mês de julho, por conta das manifestações, o monopólio da imprensa (A Gazeta), em tom de ameaça, divulgou que a 'justiça' capixaba teria condenado um estudante do curso de Serviço Social da UFES, por porte de ‘explosivos’ e desacato a autoridade policial, em manifestação contra os empresários do transporte, no sindicato patronal, no ano de 2012.

A condenação é uma prova cabal do tratamento desigual que o poder judiciário dá aos lutadores do povo e aos elementos das classes dominantes, a lembrar o verso:

“Crime de rico a lei cobre,
O Estado esmaga o oprimido.
Não há direitos para o pobre,
Ao rico tudo é permitido.”

Recentemente, adotando parecer do Ministério Público, a 'justiça' do Espírito Santo anulou processo criminal, decorrente da operação dita Derrama, que evidenciou desvio de recursos públicos por uma vara de políticos, sob o argumento de que as provas, gravações telefônicas comprovando o recebimento de propinas, seriam ilegais, pelo singelo motivo de não terem sido previamente autorizadas pelo Tribunal, sendo os figurões envolvidos pessoas do alto escalão da podre política estadual.

Já em relação ao estudante, a conduta da ‘justiça’ foi diferente. A juíza Maria Cristina de Souza Ferreira se deixou levar pela manipulação da polícia civil, mesmo alertada da nulidade da perícia no "artefato explosivo" (um sinalizador, mero brinquedo pirotécnico, composto por salitre e açúcar, e que produziria no máximo fumaça), porque não acompanhada pelo acusado ou seu advogado, e na qual, inclusive, as provas foram destruídas.

Na sequência de fotografias, abaixo, uma comparação entre o brinquedo pirotécnico e o artefato supostamente explosivo[1]. Depois, algumas outras fotos apresentadas como registro da perícia, observa-se o que seria a explosão/destruição do artefato, não o encontrado com o acusado, mas o manipulado pela polícia:




Prestemos atenção ao “teatro” de operações, ou seja, um terreno com cascalho tendo fundo um descampado, para onde teria sido lançado o tonel de aço pelo suposto deslocamento da explosão.

Na fotografia abaixo, observa-se dois policiais, um deles bastante sorridente - fazendo troça -, efetuando a medição do deslocamento do tonel de aço, para comprovar o poder da explosão. Ora vejam: ao fundo há árvores, não o descampado que aparece nas três fotografias iniciais, uma prova evidente que tudo não passou de uma manipulação grosseira da Delegacia de Armas de Munições.


Abaixo, a fotografia dos ingredientes do artefato dito explosivo e do leite de magnésia, contida na perícia:

O mais absurdo é a destruição das provas pela polícia civil, que poderia efetuar a perícia apenas com uma análise química das substâncias ali contidas, não uma explosão sob as câmeras do monopólio da imprensa, que foi convidada e acompanhou a encenação.

Sem provas, não poderia haver condenação. Mesmo assim, foi requerida pela defesa uma nova perícia, com a montagem de outros artefatos, seguindo as fórmulas do acusado e da polícia, e que seria acompanhada por um químico, indicado pelo acusado. Tal requerimento foi indeferido pela ‘justiça’, porque, certamente, jogaria por terra a ficção da polícia capixaba.

Não bastasse a absurda acusação de porte de explosivos, o acusado também foi acusado de desacato, porque na mentirosa versão da polícia militar, teria borrifado um líquido sobre a farda de um policial. O líquido, na verdade, era leite de magnésia, inofensivo, e foi usada para proteger os olhos dos manifestantes do gás lacrimogêneo, arma química lançada pela polícia, criminosamente.  Os policiais militares que testemunharam em juízo negaram o uso do gás contra os estudantes, crime confirmado por uma testemunha da própria acusação, empregado do Sindicato das Empresas de Transporte. Portanto, mais um crime da polícia: falso testemunho.

A condenação do militante, aluno do Serviço Social da UFES, é uma demonstração do tratamento desigual da ‘justiça’ brasileira, a depender da origem social do réu, e desnuda o caráter opressor desse Estado criminal, protetor de todos os monopólios, das terras, do transporte, de todo o capital, enquanto lança sobre operários, jovens e camponeses suas hordas de mercenários, de todos os uniformes.









[1] A imagem comparação dos dois objetos são: do lado esquerdo, de numero (1), a ampliação da foto de uma matéria de A tribuna do dia 10 de fevereiro de 2012, página 4, caderno Cidades, disponível em http://pdf.redetribuna.com.br/ ; do lado direito, de número (2), foto tirada no dia da perícia leviana e que se encontra disponível em: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/02/noticias/cbn_vitoria/reportagem/1121000-estudante-preso-com-explosivos-deixa-prisao-veja-explosao-da-bomba.html .

domingo, 21 de julho de 2013

Manifestações populares, “pacifismo” e estado autoritário [1]

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“Não se pode separar paz de liberdade porque ninguém consegue estar em paz a menos que tenha sua liberdade.” Malcolm X

Estado de Sitio[2]

Mais um ano com as velhas e permanentes histórias pra boi dormir: a farra dos políticos e dos empresários capixabas. Em 2011 participamos de vários protestos e manifestações, reuniões e “diálogos”, com o governo e com a polícia, mas nada foi resolvido. Depois que estudantes e trabalhadores tomaram a cena ao lutarem por uma vida mais digna, mais justa, ou pelo menos por um transporte realmente público - o que implicitamente já carrega as duas premissas anteriores – os políticos e o governo tentaram roubar a cena e fizeram até “protesto”, só que o deles é para ter um pedaço maior na partilha das riquezas produzidas pelo pré-sal, que beneficia os já beneficiados pela exploração do transporte coletivo e interestadual, dos pedágios, dos produtos das indústrias vendidos na cidade – comprados por haver possibilidade de locomoção (transporte) para usufruto dos serviços das cidades – os empresários, ou se preferir bene-financiadores de políticos.

Estudantes e trabalhadores interditam ruas e botam fogo em pneus exigindo a redução da passagem, políticos interditam a BR e também incendeiam pneus querendo a maior parte da riqueza do pré-sal para os estados produtores. Estudantes seguem em protesto o ano inteiro, governo e políticos fazem “protesto” milionário com direito a Dudu Nobre e Gabriel Pensador. 

No início de 2012 enquanto aguardávamos não tão esperançosos o cumprimento da pauta entregue a governador, ouvimos mais uma das historinhas: outro aumento de passagens. A revolta é imediata, então, mais uma vez saímos às ruas e gritamos alto para que algo fosse feito. Sim foi feito, a mesma coisa que no ano passado, somos recebidos pelo diálogo de fumaça e bala de borracha do governo Casagrande e do BME. E ainda, somos obrigados a engolir que já fomos atendidos. 

Digam todos, até quando vamos acreditar nessas historinhas da carochinha? Enquanto o governo, os empresários e a mídia tentam criminalizar os movimentos sociais a fim de tentar convencer a “opinião publica” que somos “vândalos” e “baderneiros”, o mesmo governo testa um super-blindado tipo caveirão, com metralhadoras giratórias e jato d’água super potente para dispersar massas. Enquanto no articulamos nas redes, somos grampeados, investigados, acusados, filmados – pelas câmeras dos P2 nas manifestações, pelas centenas de câmeras de vigilância instaladas pela Grande Vitória e pelo reality show da mídia corporativista.

Não devemos aceitar as criminalizações, não estamos mais numa ditadura militar. E o que percebemos é que existe sim, nas palavras de um companheiro de luta, uma “democracia militar”, ou seja, a militarização da sociedade e das relações sociais. As acusações de que a ação de incendiar um ônibus no protesto contra o aumento de passagens no dia 11 de janeiro de 2012 seria premeditada e teria ligação com um grupo criminoso, tem o intuito de ser um golpe rasteiro do governo aos movimentos sociais, a própria declaração do Governador confirma isso: “O governo sempre esteve aberto ao diálogo. Não há conversa com quem comete crime, mas o movimento é uma mobilização que tem muitas pessoas que querem a melhoria do transporte coletivo e nós compreendemos isso. É preciso que entidades respeitadas da sociedade capixaba possam assumir efetivamente essa relação com o governo. Queremos avançar ainda mais com o que diz respeito ao transporte coletivo[3]. Quais seriam as entidades respeitadas? As empresas, as entidades estudantis e sindicatos burocratizados e ligados ao governo, que anualmente votam a favor do aumento tarifário?

Outro absurdo é associar o livro de Sun Tzu “A arte da guerra”, encontrado na casa do estudante acusado de incendiar o ônibus, a conteúdos de guerrilha. Será que só pessoas que pertencem a grupos caracterizados como “criminosos” leriam um livro como esse? Será que essa assertiva não vale também para o livro de Maquiavel “O príncipe”, bastante indicado em disciplinas de Ciência Política e bastante lido por políticos de renome? Um livro, assim como o de Sun Tzu, escrito há anos atrás. E que afirma: na disputa de poder é preciso conquistar ou eliminar (via prisão ou assassinato) os súditos do reino anterior, além é claro, de exterminar seus inimigos, se o novo príncipe, ao qual Maquiavel faz alusão, deseja sucesso e estabilidade em seu reinado. Não estaríamos diante de manuais que incentivam ao assassinato? Políticos não estariam aprendendo as maneiras de eliminar adversários políticos, no sentido literal da palavra?

Fato é que, estamos diante de uma conjuntura em que é preciso assumir efetivamente quais são os nossos posicionamentos políticos, ser de esquerda não significa apenas ser “militante de facebook”, ou aderir ao "vem pra rua”, ainda mais para os jovens, pelo seu protagonismo e por sua atitude potencial criadora. Os jovens em todo mundo estão tomando os rumos de suas sociedades, os jovens árabes, norte americanos e europeus estão mostrando isso, mesmo que custem as críticas dos mais reacionários, no que diz respeito aos métodos empregados pelos mesmos. O engraçado é perceber o quanto aqui na periferia, na América Latina, na Colômbia, no Chile, no Brasil, no México, milhares continuam nas ruas, ocupando, enfrentando a polícia, desaparecendo, sendo mortos, mesmo assim, continuamos sendo chamados de “baderneiros” e “vândalos”, afinal a ditadura já passou e estamos numa “democracia consolidada”, lá é a primavera árabe, aqui a “baderna”. Será?

Estamos em um Estado de Sitio, a guerra é velada, todos os dias somos explorados, torturados, injuriados. Obrigam-nos a aceitar essa hipocrisia diária, enquanto realizam seus diálogos para as próximas eleições, lobbys e concessões públicas. Nesta conjuntura, se nos negam a verdadeiro diálogo precisamos assumir a postura de combatentes, pois segundo o Educador Paulo Freire: “O diálogo se dá entre iguais e diferentes, nunca entre antagônicos. Entre esses, no máximo, pode haver um pacto. Entre esses há sim, conflito de natureza contrária ao conflito existente entre iguais e diferentes.” Ou seja, o conflito não só de ideias, mas de ações. 

Violento é o governo que sempre escolhe pela repressão, não temos direito de escolha quando recebemos interditos proibitórios e mandatos reintegração de posse, ou quando devemos dispersar ao decidirem (o governo e sua corja) que não podemos mais ocupar vias públicas. Aí não existe diálogo, ou saímos ou somos reprimidos como sempre acontece. 

Lutar não é crime, violência é um ato praticado por pessoas contra pessoas, não contra coisas! Até agora a violência sempre partiu do governo e seus lacaios.

Recrudescimento do Estado Policial e da “democracia militar”

 A revolta popular em relação à conjuntura social brasileira, no que diz respeito à política e a os interesses públicos, tem provocado e demonstrado a medida crescente da militarização/centralização do estado e das instituições quanto às liberdades civis e políticas. A prisão política de mais de 80 manifestantes no ultimo protesto realizado na capital capixaba [4]e em outros estados como Rio e Natal são a expressão disso, além é claro das pressões atuais para a ligeira aprovação da lei de Terrorismo no Brasil, que seria, mediante a realização disto, a tacada final do estado autoritário contra as insurreições populares.

O caos arquitetado por uma elite política/econômica, tem se realizado pelo prevalecimento da exploração privada sobre a prestação dos serviços públicos e do interesse das grandes corporações quanto aos governos nacionais e regimes políticos em diversas partes do globo. Não pela “anarquia”, “vandalismo” e “violência” – classificações dos representantes oficiais do estado autoritário – característica de certas formas de mobilização social na atualidade. O discurso autoritário é a ferramenta dessas elites para a legitimação da verdadeira violência praticada pelos governos dos ricos, se é que exista governo para os pobres!

A destruição de símbolos da propriedade privada, dos prédios públicos, a abordagem e repercussão deles, especialmente no Brasil, não dizem respeito simplesmente à suposta ação deliberada de grupos “radicais” ou “criminosos”, o que sistematicamente tem se realizado é, na verdade, a tentativa de convencer a “opinião pública” de que, quem está nas ruas, realizando protestos, bloqueios, piquetes, ocupações, marchas, enfim, que lutar por uma sociedade com equidade e justiça social não pode ameaçar a status quo. E que, portanto, as insatisfações populares devem ser expressas de forma “ordeira” para que não ameace a paz. Ou seja, intensifica-se a criminalização das revoltas populares e dos movimentos sociais. Devo concordar sim, que essas revoltas ameaçam a paz, mas a paz dos ricos, pois os pobres talvez nunca à conheceram, além da violência diária de pagar caro para sobreviver (comida,impostos,transporte) o povo pobre e da periferia é exterminado pela polícia e pelo tráfico cotidianamente.

A ação direta, simbólica e contra as instituições são a expressão de que o povo não aguenta mais ser explorado, alienado, violentado e assassinado. Não é possível afirmar que vivemos e uma guerra civil aberta, como em países árabes e africanos – há uns que acreditam se aproximarmos de uma “quarta guerra mundial” de paus e pedras – mas que a ação orquestrada pelos “donos do poder” tem em si, o Brasil como um laboratório, isto é um fato. Aqui se testa a capacidade de controle de um suposto “estado democrático direito” sobre oprimidos, também no amortecimento desse estado nas transformações radicais necessárias e proeminentes a serem realizadas por estes oprimidos.

Rio +20, Jornada da Juventude, Copa, são as pesquisas e investimentos multimilionários na realidade brasileira e “testes” da capacidade dos governos e do braço repressor do Estado em “segurar as rédeas” da nação. Isso, porque o povo ainda tem receio ou “trauma” de uma ditadura militar aberta, mesmo que muitos reaças suspirem com aspirações conservadoras infiltradas e enfiadas (pela mídia corporativista) nas mobilizações populares. Os milicos estão com a mão “coçando” para galoparem por mais algumas décadas com as rédeas nas mãos, mas isso ainda não pode ser realizado assim, as caras, no Brasil, onde há três anos, tudo era promissor e a crise mundial seria uma “marolinha”. Ao mesmo tempo esses mega eventos são uma franquia temporária para a indústria bélica e esportiva. A tendência é o aumento da demanda de armas não-letais[5], para aquecer esse mercado, já que por exemplo, na conjuntura atômica, a industria bélica não pode contar com a ajuda de uma corrida armamentícia,  portanto se estrutura (o mercado bélico) no imperialismo e  no mercado negro.

As dinâmicas das revoltas populares tem suscitado um debate profundo que precisa amadurecer nos movimentos sociais. Entre violência e não violência. Não podemos continuar permitindo que a mídia corporativista continue a dar o tom dos protestos enfatizando que uma maioria que está nas ruas de forma “pacífica”, e que o suposto “pacifismo” e a não-violência sejam as únicas formas de se efetivar transformações radicais. Na verdade a não-violência é ineficaz, racista, estatista e patriarcal[6]. A história tem demonstrado que poucas transformações radicais foram realizadas sem influencia da ação violenta. O que não significa dizer que estou realizando uma apologia à violência que impera na sociedade brasileira. Mas que ela (a violência) tem natureza política e de classe, e que, portanto é praticada por ambos os lados, desde o estado e os ricos aos explorados. Na verdade o estado até tenta ter o monopólio da violência.

Existem análises recentes afirmando que o pacifismo e não-violencia, nessa conjuntura brasileira, são sim tentativas de se travar transformações radicais, ações contrarrevolucionárias[7], e que favorecem, portanto, a própria violência estatal, também a corrupção[8].

Precisamos intensificar a luta em defesa das liberdades civis e democráticas, contra a criminalização dos movimentos sociais, pela desmilitarização da polícia e pela anistia aos presos políticos na democracia, não só os das recentes mobilizações, mas os presos das lutas anteriores como: contra o aumento das passagens, contra as remoções e das desocupações das favelas, dentre outras com este caráter desafiador das instituições. Também para que se criminalize e puna severamente os políticos corruptos e a violência policial nas periferias brasileiras.
 
“Se na há justiça para os pobres que não haja paz para os ricos!”
“Paz sem voz não é paz é medo!”
“Faço guerra contra falta de paz!”



[1]Haimon Verly Bacharel em Serviço Social pela UFES e integrante do Movimento Passe Livre Grande Vitória (MPL_GV).

[2]Este primeiro tópico é uma revisão com acréscimos do texto escrito em 2012, numa conjuntura de luta contra os aumentos de passagens, no período logo após em que um estudante foi detido, supostamente, por incendiar um coletivo naqueles protestos e antes de eu mesmo ser preso injustamente por, supostamente, portar material explosivo em uma ocupação do prédio do SETPES em Vitória. Os materiais encontrados comigo se tratavam de brinquedos pirotécnicos (feitos de açúcar e salitre) que foram manipulados levianamente pela polícia e pelo governo do estado transformando-se, segundo eles, numa arma extremamente letal com poder de fogo de um fuzil. Fiquei preso sete dias em um presídio e respondo criminalmente até hoje.

[5]Segundo matéria “[Não tem dinheiro pra tarifa zero?] Armas não letais vagas de garagem e cursos segurança da copa já consumiu RS 500 milhões” de Lúcio de Castro. A Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (SESGE), criada em 2011 e subordinada ao Ministério da Justiça, já gastou mais de setenta milhões (R$ 71.254.343,10) desse montante, com artigos de repressão como bombas de efeito moral, spray de pimenta, balas de borracha, granada lacrimogêneo com chip de rastreamento e armas elétricas. Dos 71 milhões, quase cinquenta milhões são de contrato com a Condor S.A Indústria Química que foram amplamente utilizados na “Primavera Árabe”. Fonte: http://tarifazero.org/2013/08/09/nao-tem-dinheiro-pra-tarifa-zero-armas-nao-letais-vagas-de-garagem-e-cursos-seguranca-da-copa-ja-consumiu-r-500-milhoes/.

[6]Livro muito interessante de Peter Gelderloss (2004) “Como a não violência protege o estado” disponível em http://pt.protopia.at/wiki/Como_a_N%C3%A3o-Viol%C3%AAncia_protege_o_Estado acesso em 21/07/2013.
[8]Fonte: http://espiritodotempo.org/sitio/node/1 acesso em 21/07/2013.